Mais que o montante dos investimentos, porém, o que chama a atenção no levantamento do Ibram é a presença cada vez mais vigorosa do Pará no setor mineral brasileiro. Do total a ser investido até 2015, o Ibram apurou que quase dois terços - cerca de 65% - estarão concentrados em território paraense. No ano passado, convém lembrar, a indústria de produção e transformação mineral respondeu por nada menos que 86% do total das exportações do Pará, comportamento que vai se repetindo também neste início de 2011.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Mineração, o Pará deverá absorver, até 2015, 41,7 bilhões de dólares de investimentos do setor mineral, sendo a maior parcela, de 27 bilhões de dólares (65% do total), na indústria extrativa, vindo em segundo lugar, e com participação crescente, a indústria de transformação, com 11,3 bilhões de dólares (27%). Os investimentos em infraestrutura e transportes deverão alcançar 2,7 bilhões de dólares. No mesmo período, as aplicações em projetos de reflorestamento e produção de óleo de palma vão mobilizar recursos da ordem de 685 milhões de dólares.
Paulo Camillo Penna disse ontem que o Ibram mantém uma expectativa bastante otimista sobre o comportamento do mercado mundial de minérios. O crescente interesse por empreendimentos no setor, segundo ele, tem como pano de fundo o cenário de demanda aquecida e de preços elevados. “O setor aposta que a demanda vai continuar forte”.(Diário do Pará)
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