Alojamentos dos trabalhadores devem ter wireless e torre de celular.Nesta semana, Ibama liberou licença que possibilita início da obra civil. A obra civil da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará, começará no segundo semestre deste ano, mas em ritmo lento, de acordo com Luiz Fernando Rufato, diretor de construção do consórcio Norte Energia, que administra a usina. A previsão é de que os trabalhos se intensifiquem em 2012 e atinjam o pico em 2013.
“Começar a escavação, chegar na rocha, será no segundo semestre de 2011. No sítio Belo Monte, sítio Pimental, começa a barragem, mas é pouca coisa. Não temos gente pra fazer”, afirmou Rufato, afirmando ser necessária em primeiro lugar a construção dos alojamentos dos trabalhadores.
“A obra deveria ter começado no ano passado, fazendo todas as atividades necessárias pra que as primeiras equipes tivessem condições de trabalhar. Para começar essas obras (de escavação), você tem que dar condições para o pessoal trabalhar, morar, tem que ter canteiro de obra”, completa Rufato.
Segundo ele, o consórcio aguardava para iniciar a construção dos alojamentos a liberação da licença de instalação, concedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Nacionais Renováveis (Ibama) nesta semana. Os alojamentos provisórios de quem construirá os alojamentos definitivos sevem ficar prontos até o fim do ano. Os alojamentos devem ser finalizados no fim de 2012.
Rufato, da Norte Energia, afirmou ao G1 que a principal dificuldade em Belo Monte não é a obra em si, mas o cumprimento das condicionantes para redução dos impactos socioambientais que o Ibama impôs para conceder as licenças.
A obra civil de Belo Monte deve ter 20 mil trabalhadores no pico da obra. Deve consumir R$ 15 bilhões dos R$ 25 bilhões previstos para a usina, que deve começar a operar em 2015.
"Existe um plano de negócio, que foi aquele apresentado no leilão, que previa R$ 25,8 bilhões. Desses 15 bilhões são para obra civil, R$ 3,2 bilhões para condicionantes, R$ 500 milhões para plano de desenvolvimento sustentável do Xingu e outras coisas, como seguros. É lógico que, quando chegar em 2019, não vai custar R$ 25,8 bilhões. Pode chegar a R$ 27 bilhões, R$ 29 bilhões, tem uma correção anual."
O que terá nos alojamentos
De acordo com o diretor de construção, a usina de Belo Monte terá alguns diferenciais para evitar que sejam registrados conflitos como os verificados em Jirau, hidrétrica que está sendo construída no Rio Madeira, em Rondônia. Lá, os operários queimaram as instalações em protestos contra as condições de trabalho.
Os projetos preveem que os alojamentos funcionem como condomínios fechados, cada um com áreas de lazer e esporte. Entre as áreas comuns há nos projetos a previsão de cinema, quadras esportivas e rádio comunitária. Há previsão ainda de fornecimento de internet wireless gratuita nos acampamentos e instalação de torres de celular.
Os trabalhadores terão ainda direito a passagem de avião para visitar a família, uma vez por ano no caso de operários como serventes e pedreiros.
(G1)
A obra civil da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará, começará no segundo semestre deste ano, mas em ritmo lento, de acordo com Luiz Fernando Rufato, diretor de construção do consórcio Norte Energia, que administra a usina. A previsão é de que os trabalhos se intensifiquem em 2012 e atinjam o pico em 2013.
“Começar a escavação, chegar na rocha, será no segundo semestre de 2011. No sítio Belo Monte, sítio Pimental, começa a barragem, mas é pouca coisa. Não temos gente pra fazer”, afirmou Rufato, afirmando ser necessária em primeiro lugar a construção dos alojamentos dos trabalhadores.
“A obra deveria ter começado no ano passado, fazendo todas as atividades necessárias pra que as primeiras equipes tivessem condições de trabalhar. Para começar essas obras (de escavação), você tem que dar condições para o pessoal trabalhar, morar, tem que ter canteiro de obra”, completa Rufato.
Segundo ele, o consórcio aguardava para iniciar a construção dos alojamentos a liberação da licença de instalação, concedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Nacionais Renováveis (Ibama) nesta semana. Os alojamentos provisórios de quem construirá os alojamentos definitivos sevem ficar prontos até o fim do ano. Os alojamentos devem ser finalizados no fim de 2012.
Rufato, da Norte Energia, afirmou ao G1 que a principal dificuldade em Belo Monte não é a obra em si, mas o cumprimento das condicionantes para redução dos impactos socioambientais que o Ibama impôs para conceder as licenças.
A obra civil de Belo Monte deve ter 20 mil trabalhadores no pico da obra. Deve consumir R$ 15 bilhões dos R$ 25 bilhões previstos para a usina, que deve começar a operar em 2015.
"Existe um plano de negócio, que foi aquele apresentado no leilão, que previa R$ 25,8 bilhões. Desses 15 bilhões são para obra civil, R$ 3,2 bilhões para condicionantes, R$ 500 milhões para plano de desenvolvimento sustentável do Xingu e outras coisas, como seguros. É lógico que, quando chegar em 2019, não vai custar R$ 25,8 bilhões. Pode chegar a R$ 27 bilhões, R$ 29 bilhões, tem uma correção anual."
O que terá nos alojamentos
De acordo com o diretor de construção, a usina de Belo Monte terá alguns diferenciais para evitar que sejam registrados conflitos como os verificados em Jirau, hidrétrica que está sendo construída no Rio Madeira, em Rondônia. Lá, os operários queimaram as instalações em protestos contra as condições de trabalho.
Os projetos preveem que os alojamentos funcionem como condomínios fechados, cada um com áreas de lazer e esporte. Entre as áreas comuns há nos projetos a previsão de cinema, quadras esportivas e rádio comunitária. Há previsão ainda de fornecimento de internet wireless gratuita nos acampamentos e instalação de torres de celular.
Os trabalhadores terão ainda direito a passagem de avião para visitar a família, uma vez por ano no caso de operários como serventes e pedreiros.
(G1)
“Começar a escavação, chegar na rocha, será no segundo semestre de 2011. No sítio Belo Monte, sítio Pimental, começa a barragem, mas é pouca coisa. Não temos gente pra fazer”, afirmou Rufato, afirmando ser necessária em primeiro lugar a construção dos alojamentos dos trabalhadores.
“A obra deveria ter começado no ano passado, fazendo todas as atividades necessárias pra que as primeiras equipes tivessem condições de trabalhar. Para começar essas obras (de escavação), você tem que dar condições para o pessoal trabalhar, morar, tem que ter canteiro de obra”, completa Rufato.
Segundo ele, o consórcio aguardava para iniciar a construção dos alojamentos a liberação da licença de instalação, concedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Nacionais Renováveis (Ibama) nesta semana. Os alojamentos provisórios de quem construirá os alojamentos definitivos sevem ficar prontos até o fim do ano. Os alojamentos devem ser finalizados no fim de 2012.
Rufato, da Norte Energia, afirmou ao G1 que a principal dificuldade em Belo Monte não é a obra em si, mas o cumprimento das condicionantes para redução dos impactos socioambientais que o Ibama impôs para conceder as licenças.
A obra civil de Belo Monte deve ter 20 mil trabalhadores no pico da obra. Deve consumir R$ 15 bilhões dos R$ 25 bilhões previstos para a usina, que deve começar a operar em 2015.
"Existe um plano de negócio, que foi aquele apresentado no leilão, que previa R$ 25,8 bilhões. Desses 15 bilhões são para obra civil, R$ 3,2 bilhões para condicionantes, R$ 500 milhões para plano de desenvolvimento sustentável do Xingu e outras coisas, como seguros. É lógico que, quando chegar em 2019, não vai custar R$ 25,8 bilhões. Pode chegar a R$ 27 bilhões, R$ 29 bilhões, tem uma correção anual."
O que terá nos alojamentos
De acordo com o diretor de construção, a usina de Belo Monte terá alguns diferenciais para evitar que sejam registrados conflitos como os verificados em Jirau, hidrétrica que está sendo construída no Rio Madeira, em Rondônia. Lá, os operários queimaram as instalações em protestos contra as condições de trabalho.
Os projetos preveem que os alojamentos funcionem como condomínios fechados, cada um com áreas de lazer e esporte. Entre as áreas comuns há nos projetos a previsão de cinema, quadras esportivas e rádio comunitária. Há previsão ainda de fornecimento de internet wireless gratuita nos acampamentos e instalação de torres de celular.
Os trabalhadores terão ainda direito a passagem de avião para visitar a família, uma vez por ano no caso de operários como serventes e pedreiros.
(G1)
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