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terça-feira, 25 de outubro de 2011

Mutirão comunitário realiza 633 casamentos em Marabá

Ao invés da igreja ou do ambiente do Fórum, o Ginásio Olímpico de Marabá; no lugar de um único juiz, cinco magistrados e centenas de pessoas como testemunhas acompanharam o “sim” de 633 casais que participaram do Mutirão Comunitário de Casamentos, realizado na manhã do último sábado, 22.
Esta é a 11ª versão de um evento que teve como mentor o vereador Leodato da Conceição Marques, que buscou os parceiros para o evento. Este ano, o mutirão foi organizado pela Secretaria Municipal de Ação Comunitária, Trabalho e Cidadania, com apoio do Fórum de Marabá, Ministério Público Estadual e Cartório do 2º Ofício.
O mutirão iniciou há cerca de um mês, com a realização de 108 uniões civis em vilas da zona rural. No Ginásio Olímpico, foram 633 casais que compareceram, alguns bem jovens e outros com várias décadas de convivência.
Entre as autoridades presentes, o pastor Sales Batista, presidente da Assembleia de Deus em Marabá; os secretários municipais Lúcia Mendes (Ação Comunitária) e Melquiades Justiniano (Cultura); os vereadores Leodato Marques e Irismar Sampaio; além dos juízes Cláudia Regina Favacho Moura, Elaine Neves, Danielle Karen Araújo, Líbio Moura e Cristiano Magalhães.
No meio de mais de 1.500 pessoas, o casal Maria Oliveira e José Carlos Silva oficializavam uma união que começou há 29 anos, em Codó, no Maranhão. Hoje, com sete filhos e cinco netos, se dão ao luxo de viver “em paz. A gente não tem mais para onde correr, é um cuidando do outro”, disse José, que tomou a iniciativa pelo casamento.
A dois meses de ganhar o primeiro filho, Luíza Gomes Araújo, 25, casou-se com Antônio Dias, pai de seu primogênito. “Para casar direitinho tem tanta burocracia que a gente até desiste. Agora, com esse mutirão, a gente vê que tudo é resolvido com mais facilidade. Por isso, resolvemos colocar o nome e deu certo”, comemora ela, que teve de “pressionar” o companheiro para o casamento.
Além do rito realizado pelos juízes, apresentando aos noivos as perguntas elementares, como manda a lei, o pastor Sales Batista conduziu a bênção espiritual e evocou o casamento de Caná da Galileia, ressaltando que se Jesus se fez presente na celebração de um único casamento, quanto mais na realização de 633 matrimônios. 

(Correio Tocantins)

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