A Caixa Econômica Federal revelou à reportagem que dinheiro supostamente roubado de caixas eletrônicos estaria circulando em Marabá. Cédulas de R$ 20 e R$ 50 apresentando manchas vermelhas, semelhantes às de sistema antifurto dos caixas eletrônicos, foram recolhidas pela agência bancária e encaminhadas ao Banco Central (BC) para serem submetidas à perícia.
Apesar de registrar muitos casos de assaltos a banco, inclusive com a utilização de explosivos, o Pará ainda não estaria equipado com o dispositivo antifurto, que tinge com tinta vermelha/rosa as cédulas do caixa eletrônico danificado. O BC estima que aproximadamente 75 mil cédulas (R$ 2,3 bilhões) tintadas estejam circulando pelo país. A maioria delas seria proveniente de São Paulo, onde estão concentrados os dispositivos.
O gerente geral em exercício da Caixa em Marabá, Renil Pastana, não revelou qual a quantia do dinheiro suspeito está sob análise. Ele contou, no entanto, que o banco teve acesso às notas durante processo de compensação de depósitos feitos pelos clientes.
Pastana explica ainda que a agência bancária é orientada a reter as cédulas suspeitas e posteriormente enviar ao BC, que fará a perícia. Após a comprovação de que o dano foi provocado por dispositivo antifurto, a agência deve comunicar ao portador da nota que ele não terá direito ao ressarcimento do valor correspondente à cédula danificada. Por sua vez, caso seja comprovado que o dano não é proveniente de dispositivo antifurto, o banco fará a troca.
Em caso de dúvidas, o BC pode ser consultado através do 0800 979 2345 ou pela internet (www.bcb.gov.br). (Diário do Pará)
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