A mais recente mudança no trânsito em virtude das obras de duplicação de 5,9 km do perímetro urbano da Rodovia Transamazônica, que pode durar pelo menos um mês, vem causando imensos transtornos, desde a tarde da última terça-feira (2), no trevo de acesso aos três núcleos residenciais urbanos. Contudo, a obra ainda deve durar mais cinco meses e a perspectiva é de que, durante esse tempo os condutores tenham de se deslocar por vias improvisadas, com muito cuidado. O remédio, por enquanto conforme apontou Gilvan Monteiro, coordenador de Trânsito do DMTU, “é ter paciência e esperar”.
O trevo, desde terça-feira, foi interditado. Agora, quem se desloca da Cidade Nova e vai para a Marabá Pioneira, é guiado por um semáforo de dois tempos, instalado no início do bambuzal, que ordena a passagem dos veículos para aquele núcleo a cada 40 segundos, permitindo a passagem de 18 a 20 veículos; quando o sinal fecha para a Pioneira, abre para quem vai da Nova Marabá para a Cidade Nova, com um tempo de 70 segundos para a passagem dos veículos.
Já quem sai da Velha Marabá para a Nova Marabá faz o mesmo percurso de antes: segue pela Transamazônica até o retorno próximo da Câmara Municipal e retorna pela mesma via. Quem não quiser fazer esse retorno pode optar pela Transmangueiras. Porém, agora, quem segue da Cidade Nova para a Nova Marabá passa pelo primeiro e segue direto pela pista auxiliar pavimentada recentemente.
A mudança está causando congestionamentos nos sentidos Nova Marabá-Cidade Nova, Marabá Pioneira-Cidade Nova e Nova Marabá-Marabá Pioneira. “Estamos vendo a possibilidade de amenizar. Principalmente para ver minimizar o fluxo da Velha Marabá”, contou Gilvan Monteiro.
Questionado sobre que medidas serão ser tomadas para minimizar os transtornos, ele disse que está sendo cogitada a possibilidade de colocar um semáforo de dois fluxos no viaduto.
Perguntado, então, se o novo esquema de trânsito implantado necessita ser melhor analisado, Gilvan ressaltou que, apesar de se estudar a viabilidade, as possibilidades dos problemas diminuírem não são muitas.
“É uma obra que está no perímetro urbano e nós temos de nos adaptar até a conclusão dela”, sublinhou, apontando que a duplicação já está na reta final. Ele contou ainda que o semáforo assim como o desvio tem a previsão de permanecerem por, pelo menos, um mês, quando deve estar concluída a parte de baixo do viaduto. “Isso vai diminuir esse problema. Porque o trânsito vai passar por cima e descer por baixo. E quem se desloca da Cidade Nova vai passar direto”, adiantou.
Entretanto, ele destaca que outros transtornos virão. Segundo Gilvan, a CMT, empresa responsável pelas obras, antecipou que ainda faltam cinco etapas para a conclusão da duplicação. Uma delas é o fechamento da ponte antiga. Assim, todos os veículos terão de passar pela ponte nova. “Vai ser complicação novamente”, salientou, acrescentando: “A gente só conta com a compreensão de todos. Que entendam esse momento e colaborem. Pois há muitos que não colaboram”, lamentou, acrescentando que uma medida positiva, por parte dos motoristas, seria que se revezassem com amigos e familiares, para diminuir o número veículos nas ruas. “Em vez de irem para o trabalho em dois carros iriam só em um. Isso colabora bastante com o trânsito”, concluiu.
(Correio Tocantins)
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