A cratera aberta em uma rua de em Rondon do Pará será monitorada, a fim de reduzir os riscos de acidentes. Representantes da Defesa Civil, Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas (Sedop) e Secretaria de Estado de Transportes (Setran) estão no município para analisar a erosão.
Oito famílias precisaram ser remanejadas de suas casa. De acordo com representantes da Prefeitura, todos os moradores que não tiverem para onde ir, serão remanejados com o apoio do aluguel social.
A Defesa Civil instalou barreiras e refletores nos três acessos à Rua Bahia e aumentou a área de isolamento. O geólogo Élcio José dos Prazeres mora em uma rua às proximidades da cratera e contribuiu como voluntário no esclarecimento à população.
“O que o pessoal está chamando de buraco é a evolução de um processo erosivo conhecido como boçoroca. A gente está numa situação que foi proporcionada pela ação do homem ao longo dos anos, em função da vegetação e construção de casas. As condições da região aqui apresentam um solo do tipo arenoso argiloso, que não aguenta o peso das casas e a ação da chuva, que também colabora como água pluvial das galerias, proporcionado muito o avanço dessa erosão”, explicou o geólogo.
Além da cerca de madeira, foi montado um acampamento permanente na Rua Bahia, com a presença de três militares do 5º Grupamento Bombeiro Militar de Marabá (5º GBM-Marabá), além de policiais militares de Rondon do Pará. O objetivo do acampamento é monitorar a área 24 horas, para em caso de emergência alertar os moradores e providenciar a saída imediata. O grupo também enviará diariamente informações para o comando da Defesa Civil em Belém.
g1.globo.com/pa
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