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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Militares embarcam em Marabá para o Haiti


A 23ª Brigada de Infantaria de Selva (23ª BdaSl) realiza, no Aeroporto de Marabá, o embarque da tropa que irá integrar o próximo contingente da Força de Paz brasileira que atua no Haiti. Os 62 militares, que embarcaram às 13h desta segunda-feira, 8, num avião da Força Aérea Brasileira (FAB), são oriundos do 23º Esquadrão de Cavalaria de Selva – (23º EsqdCSl), sediado em Tucuruí, sendo os representantes paraenses entre os demais brasileiros que integrarão a missão.
Esses militares permanecerão contribuindo para a reconstrução do Haiti até meados de fevereiro de 2012, oportunidade em que regressarão para o seio de seus familiares.
No momento, a principal preocupação da Organização das Nações Unidas (ONU) é com a chegada, nos próximos dias, da tempestade Emily ao país. Os militares que sairão do Brasil se juntarão a cerca de 12 mil homens das Forças de Paz que já estão de prontidão no Haiti.
Foram montados centros para administrar os incidentes Os militares colocaram barris em locais estratégicos e adotaram medidas de urgência nas cidades que podem ser atingidas com mais intensidade pela tempestade.
As atividades são coordenadas pelo Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha) que orienta as ações humanitárias na região. Foram organizados estoques de alimentos, kits de saúde, como o destinado ao tratamento de cólera. Tendas de lona foram montadas para abrigar as prováveis vítimas.
Em novembro do ano passado, o furacão Thomas causou inundações e desencadeou uma epidemia de cólera que levou à contaminação de cerca de 20 mil pessoas. A doença ainda não foi controlada no país, segundo os especialistas.
O Haiti é o país mais pobre das Américas. Em janeiro de 2010, foi atingido por um terremoto que destruiu as principais cidades e matou cerca de 220 mil pessoas. Mais de 2,3 milhões foram deslocadas e muitas não conseguiram retornar às suas casas.
A Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (Minustah) está no país desde meados de 2004 e reúne 8,5 mil militares das Forças Armadas e três mil policiais de vários países. As forças de paz foram acionadas depois que o então presidente haitiano Jean-Bertrand Aristide deixou o poder.
Os homens das forças de paz colaboram na reconstrução do Haiti incluindo atividades de engenharia, como a reparação de estradas danificadas e a limpeza das áreas. 

(Correio Tocantins)

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