Repórter:
Senhor Secretário, sabemos que o senhor tem uma vasta experiência como prefeito, deputado estadual e deputado federal. Hoje o senhor é secretário de planejamento do município de Novo Repartimento. Como o senhor vê a criação do Estado de Carajás?
Sec. Zé Lima:
Eu costumo dizer, que a criação de novos estados e municípios será benéfico para todos. Nós moramos em um município gigante, com muita dificuldade para se administrar e por mais verbas que sejam canalizadas os problemas são muitos, e isto só se resolverá com a criação de novos municípios. E com o estado não será diferente. A criação do Estado de Carajás será necessária, por isso, todos nós que residimos nessa região estamos ansiosos para que esta divisão aconteça.
Repórter:
Mas o que pode melhorar secretário?
Sec. Zé Lima:
Vou lhe dar um exemplo. Veja o tamanho da região nordeste e conte em quantos estados está dividida. Agora veja o tamanho que é a região norte, apenas com sete estados, dois a menos que região nordeste. Levando-se em consideração, que só o estado do Pará e do Amazonas juntos, são muito maiores em extensão territorial do que a região nordeste. Isto acarreta uma dificuldade muito grande para os governos e prefeitos administrarem. Aí nasce às dificuldades e negligências na saúde, segurança, falta de estradas, etc .
Repórter:
Repórter:
O senhor acredita que politicamente vai ser bompraessaregião?
Sec. Zé Lima:
Sec. Zé Lima:
Sim, porque teremos mais representantes.
Repórter:
Caso aconteça a divisão do estado, o senhor acredita que virá também a emancipação de novos municípios?
Sec. Zé Lima:
Sec. Zé Lima:
Acredito plenamente. Serão mais localidades interessadas, novas forças políticas se formarão, e evidente, que a sede de independência virá junto.
Mapa do novo Estado.
Fonte: ASCOM Novo Repartimento (Franco Maya)
Quando viajamos pelos os Estados do Nordeste, e até mesmo por nosso vizinho Tocantins, temos a certeza de precisamos urgentemente encontrar uma solução para uma montanhas de problemas que foram superados nas outras unidades da federação, e que o Pará ainda não deu conta de resolver.
ResponderExcluirAs estradas é a questão que mais nos angustia e que de certa forma nos deixa irritados por perceber que os nossos governos, não sei se por incompeência ou por preguiça, fizeram do Pará, mais precisamente no seu sul e sudeste, o dententor das piores estradas do país. E o estressante de toda essa situação, é que quando alguém reclama em Belém sobre esses problemas, as autoridades pedem compreensão da população, alegando que o Estado é muito grande. Não entendo por que não aceitam a divisão. Claro! o sul e sudeste paraense funcionam como um almuxarifado do governo do Pará e nós temos que nos contentar com as migalhas que porventura venham cair da mesa.
Eu particularmente acredito, que a criação de Carajás e Tapajós, venha trazer uma nova perspectiva de ver concretizados os sonhos de muitos daqueles que mesmo no crepúsculo dos anos não desistiram de sonhar.
Secretário Zé Lima: o senhor colocou de forma lúcida a necessidade de se compartilhar as responsabilidades administrativas dentro do espaço geográfico.Essa foi a lógica adotada por todosos governantes de todos os tempos. Dividir território para melhor ser administrado como ente de uma mesma federação, não constitui enfraquecimento de outras unidades federadas. ao contrário do ponto de vista da representação política regionalizada como é o caso brasileiro, configura o fortalecimento da conjugação de forças nos pleitos por rubricas orçamentárias que normalmente não encontram o caminho da Amazônia. Precisamos por isso mesmo, que os representantes destes novos Estados sejam bons representantes sobretudo, que não sejam preguiçosos a ponto de achar normal estradas esburacadas, violência no campo, assalto, desemprego etc.. Com gente assim não podemos mudar nada. É preciso que os nossos representantes tenham consciência de que nós já esperamos muito. Agora é tempo de realizações.
ResponderExcluirValeu Zé Lima!!! Vamos votar"SIM" para Carajás, Tapajós e Pará, os trés serão fortes. 77 e confirme duas vezes.
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