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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Recém-nascido morre sem médico em Marabá

Juliana Cruz perdeu o filho e agora espera explicações do hospital (Foto: Reprodução/RBA TV)
Embora seja recomendado que a mãe e o filho recém-nascido permaneçam por pelo menos 28 dias após o parto sob atenção médica no hospital em que é realizado o parto, não foi isso que aconteceu com o pequeno Pedro Eduardo e sua mãe Juliana Cruz no Hospital Materno Infantil (HMI) de Marabá. O bebê passou mal logo depois de nascer e morreu três dias depois. O caso aconteceu há uma semana e chegou à imprensa na segunda-feira.
Juliana contou que recebeu alta logo depois de ter o filho e foi para casa, na Folha 31 (Nova Marabá). Porém, a criança aparentava ter dores abdominais e não evacuava. Preocupada, Juliana voltou ao HMI em busca de atendimento. Foi aí que começou seu drama.
Ao chegar à portaria do hospital, no centro da cidade, recebeu informação de que deveria procurar um posto mais perto de sua casa para ter atendimento. Juliana conta que passou dois dias tentando atendimento nos postos de saúde, sem conseguir. Enquanto isso, o quadro da criança só piorava. Foi aí que ela voltou ao HMI, desesperada, em busca de uma solução urgente.
Segundo a jovem mãe, somente nessa segunda tentativa, quando os profissionais de saúde perceberam a gravidade do problema com o recém-nascido, foi que resolveram atender a criança, mas já era tarde. Juliana e o marido foram orientados a providenciar todos os documentos da criança para que o menino fosse levado imediatamente para Belém. Não houve tempo. O pequeno Pedro Eduardo morreu antes. Juliana Cruz procurou a imprensa para denunciar o que chama de descaso.

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