Magazine

sexta-feira, 15 de junho de 2012

VALEC: Ferrovia Norte-Sul

A estatal Valec, responsável pela construção da Ferrovia Norte-Sul, fez um pente-fino nos 855 km entre Palmas (TO) e Anápolis (GO) e concluiu que terá de gastar mais R$ 400 milhões para consertar estruturas e trilhos mal instalados. Precisará ainda erguer nove pátios logísticos, estruturas que constavam dos contratos com empreiteiras e não foram feitos.

"Tocaram os trilhos e não fizeram os pátios. Ainda que toda a linha estivesse pronta, não teria onde estacionar para receber e entregar a carga", disse José Eduardo Castello, que há oito meses assumiu a presidência da Valec para colocar ordem na casa. Há falhas grosseiras como ausência de proteção de taludes, falta de sistemas de drenagem e aterros mal construídos.

Além de gerar prejuízos para o setor de transportes de carga do país, devido ao atraso no cronograma previsto para a entrega da obra, a Ferrovia Norte-Sul também vai provocar despesa extra para os cofres públicos.
 
 
(Valor Econômico)

quarta-feira, 13 de junho de 2012

CELPA: Governo avalia separar operações do Grupo Rede Energia

O governo estuda dividir as operações do Grupo Rede Energia no setor de distribuição de energia entre as opções para solucionar dificuldades enfrentadas sobretudo pela Celpa, distribuidora do Pará que está em processo de recuperação judicial, segundo três fontes com conhecimento do assunto.

Uma das propostas do governo é transferir a Celpa para o grupo que gerencia a Cemar, distribuidora maranhense controlada pela Equatorial Energia, segundo uma fonte do governo. Já parte do grupo que atua no Mato Grosso do Sul e em Minas Gerais ficaria com a Cemig, disse a fonte.

“Essa é uma das versões”, confirmou à Reuters uma outra fonte, que acompanha as negociações.

A fonte no governo disse que essa opção por fatiar o Grupo Rede Energia é a favorita por entender que não causaria prejuízo à população, passando o controle da distribuição para empresas com larga experiência no setor e não para empresas que tenham “pouca ou nenhuma expertise” nessa área.

O acionista controlador do Grupo Rede Energia, Jorge Queiroz Jr., colocou a sua fatia de 54 por cento no grupo à venda no ano passado, mas o processo ficou parado depois que a Celpa entrou com pedido de recuperação judicial no início deste ano.

Existem pelo menos duas empresas que manifestaram interesse em aquisição de participação acionária na Celpa –Equatorial Energia e o fundo de private equity GP Investiments, conforme já informou a empresa distribuidora de energia em comunicado ao mercado no início do mês. Na ocasião, a Celpa ressaltou, no entanto, que não houve apresentação formal de proposta por parte dos investidores.

Além disso, a Laep Investments também já havia dito que poderia fazer oferta pela Celpa.

A Cemig não quis comentar o assunto, mas uma terceira fonte com conhecimento do assunto disse que a empresa mineira, até agora, não apresentou interesse formal pelo Grupo Rede.

A Celpa, que atende o Estado do Pará, entrou com um pedido de recuperação judicial em fevereiro, mencionando deterioração de suas finanças e apresentou no mês passado o plano de recuperação à Justiça do Pará.

Segundo fontes ouvidas pela Reuters no final de maio, a Equatorial estaria considerando as suas opções na Celpa. Outra fonte disse que a Vinci Partners, empresa liderada por Gilberto Sayão e que controla a Equatorial, está à frente das negociações .



(Reuters)

segunda-feira, 11 de junho de 2012

PARAUAPEBAS: Comunidade evangélica de Parauapebas inconformada com estrutura disponibilizada para show de Davi Sacer

Em atenção ao requerimento do então vereador Junior Romão, em 98 foi criada a Lei Municipal nº 3.196/98, que instituiu 11 de junho como o Dia Municipal dos Evangélicos e decreta ponto facultativo nas repartições públicas municipais nesta data.

Em alusão a data, a prefeitura municipal de Parauapebas preparou evento religioso realizado no último sábado com apresentação do cantor Davi Sacer.

Sabe-se lá o motivo mas a estrutura usada para a apresentação de Davi Sacer não foi a mesma dispensada aos outros artistas que sistematicamente lá se apresentam por conta da prefeitura. Como resultado, evangélicos e profissionais da área reclamaram muito durante o show. O fato está sendo motivo de reclamações nas redes sociais, com os evangélicos achando que houve, no mínimo, um grande desrespeito.

Versão da PMP
Segundo o Assessor de Comunicação da Prefeitura de Parauapebas, Júnior Romão, na semana passada houve em Parauapebas a Festa da Agricultura e Semana do Meio Ambiente, além do show em alusão ao Dia do Evangélico.

Acontece, que os outros dois eventos foram contratados pelas secretarias de Produção Rural e Meio Ambiente, ficando o evento evangélico sob a responsabilidade de uma comissão formada por 7 pastores do município e um representante da prefeitura.

Segundo Romão, a empresa Castru’s foi contratada para os dois primeiros eventos. Todavia, a comissão evangélica achou muito alto o valor pedido pela Castru’s Publicidades e Eventos e contratou as empresas Pronto e Marola Produções para montar a estrutura do show de Davi Sacer.

“Inconformado por não ter ganho a licitação, a Castru”s atrasou em demasia a remoção do palco usado nos dois eventos e esse fato teria provocado tal situação, pois não houve tempo hábil para montar um palco e som de boa qualidade, concluiu Júnior Romão.
 
 
(zedudu.com.br)

sexta-feira, 8 de junho de 2012

COOMIGASP: Juíza afasta presidente da Coomigasp por irregular


A juíza Eline Salgado Vieira, da comarca de Curionópolis, afastou o presidente da Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de Serra Pelada (Coomigasp), Gessé Simão de Melo, e outros diretores, segundo denúncia do Ministério Público do Estado (MPE), acusados de desvios de R$ 19 milhões da entidade. Os envolvidos têm dez dias para apresentar defesa e eventuais recursos para retornar à Coomigasp. Além de Gessé Simão, foram afastados Antonia Oliveira, Antonio Filho, Francisco Filho, Osmano de Souza e Tânia Balhos, acusados de lavagem de dinheiro, apropriação indébita e formação de quadrilha.
Segundo o MPE, os recursos eram desviados da pessoa jurídica da entidade para as contas pessoais dos acusados. Para pesquisar ouro, paládio e prata em Serra Pelada, a Coomigasp fundou a sociedade anônima Companhia de Desenvolvimento Mineral Serra Pelada (SPCDM) e recebeu da empresa Colossus, responsável por viabilizar a exploração, R$ 173.738.801,06. Em seguida, o dinheiro foi desviado para a atual e a diretoria anterior da cooperativa. O Diário tentou terça-feira (5) à noite falar com Gessé Simão e advogados da Coomigasp, mas todos os telefones estavam na caixa postal.

(Diário do Pará)