O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos
(DIEESE) divulgou, nesta segunda-feira (01), o balanço do emprego formal
no setor da construção civil no Pará e em toda a região norte. Segundo o
levantamento, nos oito primeiro meses de 2012, houve um crescimento de
16,35% no número de empregos no setor, gerando cerca de 13 mil novos
postos de trabalho. O aumento mais significativo ocorrido na região
norte do país.
Para o secretário estadual de Trabalho, Emprego e Renda, Celso Sabino, esse crescimento deve-se aos pesados investimentos
que estão ocorrendo no estado do Pará. “O Governo do Estado tem feito
altos investimentos, em várias áreas como indústria, comércio e
prestação serviços. Isso reflete no setor da construção civil, pois é
necessária a produção de plantas para as obras, ampliações ou reformas,
principalmente, de empresas que chegam no estado”, explica.
Dados da pesquisa apontam que de janeiro a agosto deste ano, o setor
da construção civil em todo o Estado do Pará admitiu 58.871
trabalhadores contra 46.126 desligados, gerando um saldo positivo de
12.745 postos de trabalho. Em 2011, o setor também apresentou
crescimento de empregos formais, porém com um saldo menor, 50.380
admissões contra 38.919 desligamentos totalizando 11.461 novos postos de
trabalhos.
Celso Sabino explica que a maioria dos postos de trabalhos criados no estado foi no interior. “Belém
está entre as 10 capitais que mais geram em emprego no setor da
construção civil, porém 62% desse total foram feitos no interior. Isso é
devido ao aumento de cursos capacitação em vários pontos do Pará como
Altamira, Paragominas e Marabá. O objetivo do Governo é fazer cursos de
qualificação profissional nas áreas que mais geram empregos no estado”,
informa o secretário.
Ele ressalta que o Governo do Pará busca atingir novas metas, como
aumentar o número de vagas de emprego em outros setores, aumentar o
salário médio do trabalhador da construção civil e ampliar os cursos de
qualificação nas áreas que mais geram empregos no Pará.
“O desafio é capacitar e preparar a mão de obra qualificada no
estado. O governo está trabalhando com uma grande corrente por meios da
Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom),
Secretaria de Estado e Trabalho, Emprego e Renda (Seter) e Dieese. Nesse
trabalho conjunto nós procuramos identificar quais são as cidades que mais geram empregos e quais as áreas que mais precisam de capacitação de mão de obra”, relata Celso Sabino.
(Folha do Bico)
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